O CONFLITO DA TERRA: nas paisaxes latifundistas de Brasil e minifundistas de Galícia
Imos debater sobre a estrutura da propiedade da terra no Brasil e Galicia, tanto da sua historia, dos seus conceptos, análise das diferentes paisaxes, a relación das persoas coa terra e a distribución desta, así como dos conflitos que esta xera. Este é un foro de debate que tén como principal obxectivo crear un debate e coñecer os diferentes puntos de vista sobre neste tema, tanto co profesor como con calquera persoa que estea interesada.
18 janeiro 2013
17 janeiro 2013
Conclusións en busca dunha solución
O conflito da terra é un tema que da pé a diversos planteamentos do seu uso, tratamento, beneficios... o estudo no cal nos centramos nós é o latifundio brasileiro e o minifundio galego. No meu caso as aportacións maiores foron centrandome no tema o cal coñezo de primeira persoa.
Galicia é unha comunidade na cal o minifundio está acollido como forma principal de aprobeitamento da terra pero non é certo na súa totalidade. Actualmente a concentración parcelaria está aparecendo para paliar o problema do aprobeitamento optimo das parcelas. Comprobamos como diversas persoas nos falaron do seu caso e situación e maioritariamente coincidian en que a concentración non era, neste momento, a solución.
Non tivemos a oportunidade de coñecer máis opinións xa que algunhas institucións, asociacións etc non quixeron contestar as nosas preguntas ou mesmo respostabannos cun simple non. Deste xeito as aportacións que si tivemos coinciden coa miña opinión. É certo que o minifundio é a maneira tradicional de aprobeitar a terra na nosa agricultura e debido aos diversos factores e tipos de relevos que en Galicia atopamos non hai disposto outra maneira para substituila. A concentración si é unha boa opción pero os gastos que xera a súa implantación e que resulte rentable serían a moi longo prazo ou mesmo non existirian.
Podo concluir con que si hai conflicto na terra como xa amosamos durante todo este tempo pero debemos ter en conta que seguir apostando por un minifundio non é a mellor opción.
Será posible atopar un sistema intermedio entre as duas posicións que logre acabar con este problema? Aberto segue o debate.
Sara Otero Álvarez
Desde o meu punto de vista...
Chegados a este punto, no cal
realizamos numerosas investigación tanto no Brasil como en Galicia. Eu cheguei
a conclusión de que en Galicia domina o sistema minifundista o cal se leva a
cabo en pequenas parcelas, realizamos diferentes entrevistas e atopamonos con
respostas totalmente diferentes. A maior parte da xente atopabase contenta con
este sistema minifundista e vían a concentración parcelaria como unha técnica
moi cara e desfavorable, pero pola contra outras persoas como o presidente de
montes en man común consideraba que a concentración parcelaria sería positiva,
fixaría poboación… Desde o meu punto de vista considero que en Galicia a
concentración parcelaria e unha técnica desfavorable, xa que xera grandes
custos e non se obtendrían moitos beneficios dela xa que aquí en Galicia eu
creo que nunca se chegará ao latifundio que se da no Brasil por exemplo, unha
das razón disto e que cada vez as parcelas atópanse máis abandoadas e aquelas
que se cultivan son pincipalmente por non decir na sua totalidade para o
autoconsumo.
Elaborada por Victoria Estévez González.
14 janeiro 2013
Qual a solução do sistema agrário no Brasil?
A sociedade brasileira enfrenta problemas no meio rural.
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
No Brasil, há uma estrutura de propriedade da
terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada pelo modelo do
agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro.
Cerca de 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para
soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos proprietários rurais, os
fazendeiros que possuem áreas acima de 500 hectares, controlam 85% de todo o
valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a
exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores
de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas
transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se
os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também
são marionetes das empresas transnacionais.
A matriz produtiva imposta pelo modelo do
agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a
cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente
inviável, pois depende da importação, em que todos os anos, de 23 milhões de
toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão,
Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro, já que precisa
de 120 bilhões de reais para plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que
controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a
maior parte do lucro da produção agrícola.
Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores
sem-terra lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para
trabalhar, já que nas cidades nem o agronegócio darão emprego de qualidade a
essas pessoas. Assim, o governo precisa fazer uma verdadeira reforma agrária,
já que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Temos milhões de trabalhadores rurais,
assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo
até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige
intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e
vida, garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Esse modelo é insustentável para o meio
ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente
na natureza, usando agrotóxicos de forma irresponsavel. E isso desequilibra o
ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é
que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome
20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou
que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária
de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
No atual estágio do capitalismo, a reforma
agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira.
Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que
reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
É preciso que a agricultura seja reorganizada
para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e
para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando
políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em
cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa
garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande
empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores
e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas
embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de
30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso está ao
alcance agora de apenas 300 mil pequenos agricultores e está longe dos 4
milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos
em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais,
como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são
para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de
investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas
unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de
pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos
agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas
agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES,
em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e
concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias
agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Assim, compreende-se que agroecologia é uma parte integrante da
resposta às crises e aos grandes desafios globais como que a humanidade
enfrenta.
Através da agroecologia, a agricultura
familiar pode alimentar e já alimenta a humanidade. Apesar do equívoco comum
que o agronegócio é o sistema mais produtivo, os sistemas agroecológicos podem
produzir muito mais alimentos por hectare do que qualquer outra monocultura. Ao
fazer alimentos mais saudáveis, mais nutritivos, e mais acessíveis diretamente
aos consumidores. A agroecologia
é também um instrumento para enfrentar o agronegócio transnacional e do modelo
agro-exportação predominante, pois cria para os agricultores familiares
autonomia tecnológica e econômica dos atuais formas de capital agrário e
financeiro.
Ela é também uma alternativa para a juventude rural
permanecer no campo e ter uma vida digna, assim ficar comprometida com a
produção e distribuição de alimentos para a comunidade. Estes são os cidadãos
que vão alimentar as futuras gerações.
Essa verdadeira agricultura sustentável parte
da recuperação dos métodos de agricultura tradicional dos camponeses e a
introdução de novas práticas ecológicas, o controle e defesa dos territórios e
sementes, e não esquecendo a igualdade social e de gênero, estabelecendo que a
terra, água, sementes e conhecimento são valorizados a permanecer como um
patrimônio dos povos a serviço da humanidade.
Mas é necessário um programa efetivo de
fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas
degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob
controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a
resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o
reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo
para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro
das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e,
por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os
ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés
eleitoral ou se é caro ou barato.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
02 janeiro 2013
De Bodega a Cooperativa.
Esta enquisa realiceilla a un viticultor, cuyo nome é José
Gonzalez que nun principio formaba parte dunha bodega xunto con outros
viticultores os cales realizaban e
vendían o seu propio viño, pero fai uns anos abandonou esta bodega e pasou a
ser socio da cooperativa viña costeira, tamen coñecida como cooperativa do
ribeiro.
¿Por qué abandonou a bodega que formaba anteriormente?
Pois xa que despois de varios anos de colleita, non me supuxo ningún
beneficio, pero si varias perdidas, xa que o viño que comercializamos non tivo
moito éxito, xa que é moi difícil
competir ca calidade de outros viños que se aopan no mercado e decidimos pechar
a bodega.
¿Por qué decidiu formar parte desta cooperativa?
Porque se trata dun sector moito máis amplio donde pensei e
asi foi que eu podía sacarlle máis beneficio o meu viño, xa que se trata dunha
marca recoñecida mundialmente, gañadora de varios premios, e garantizame a
recollida da uva a un prezo razonable todos os anos. Polo que considerei que sería a mellor salida para o meu viño
¿Qué tivo que aportar para formar parte da cooperativa?
En primerio lugar tiven que aportar un pequeno capital en
metálico, xa que solo son un socio minoritario e a parte disto tamén tiven que
aportar as miñas hectáreas de viñedo as cales se atopan dispersas.
José que é para vostede o latifundio e o minifundio?
-Pois o minifundio son pequenas parcelas, o que se da en
Galicia e no meu concello e pola contra
o latifundio son grandes parcelas o que se da por exemplo en Andalucía.
Vostede considera que a concentración parcelaria é unha
alternativa para a introducción do latifundio?
-Eu no meu caso, tendo en conta ao que me adico, considero
que a concentración parcelaria si sería unha boa alternativa para introducir o
latifundio, xa que así no meu caso e no de moita xente que eu coñezo agruparianseme todos os metros dos terreos
dos que dispoño, (que son moitos pero están bastante alexados uns dos outros)
nun so e podería ter unha gran explotación de viñedo e non pequenas e dispersas explotacións como
teño ahora, que me dan beneficios igual, pero danme máis gastos de
desplazamento, xa que gasto máis gasolina para o tractor… Enton eu estou a
favor e de feito son un impulsor da concentración parcelaria, que espero que
nun futuro remoto se realice.
Pero vostede non considera que o gasto que levaría a cabo
a introducción da concentración sería moi elevado?
-
Depende o punto de vista con que o mires, eu
considero que si ten un gasto pero vale realmente a pena xa que ao dispor de
parcelas máis amplias a xente vaise animar a voltar hacia as aldeas xa que
poderá obter moitos beneficios das súas
explotacions. Pero claro non todo o mundo está de acordó coa concentración
parcelaria porque pensó que en certa medida a xente de idade avanzada ten un
concepto distinto e pensan que solo trae problemas, porque consideran que lle
quitan propiedades entre outros aspectos.
P
PPosteriormente vou introducir unha fotografia do viñedo:
Elaborado por Victoria Estévez González
e
21 dezembro 2012
Entrevista con un empleado de una multinacional en Brasil
Entrevista con una persona,
que pidió para no ser identificada, y que trabaja en una multinacional en la
región de Uberlândia-MG | Brasil.
1- O que
é o latifúndio para você?
Grande extensão de terra de um
mesmo proprietário, ou de um grupo de pessoas.
2- Qual a influência do agronegócio no Brasil?
Influencia diretamente e
indiretamente no PIB do país, no emprego de uma grande porcentagem da
população, e na educação. No agronegócio atual há uma consciência em
preservação do meio ambiente.
3- Há conflitos de terras no Brasil? Por quê?
Sim. Porque a política de terra
do país é muito corrupta, qualquer um que entrar em terra no país tem direito a
propriedade e a desigualdade de terra é imensa, tem grandes latifundiários e
grandes proprietários.
4- O que é a agricultura camponesa? Qual a sua influência no Brasil?
Agricultura de subsistência
familiar, localizada mais no Nordeste do país, o qual é uma região muito pobre
e que ainda não há orientação e incentivo por parte de nenhuma empresa e do
governo para progredir.
5- Você conhece o sistema agrário na Espanha? Acha que este sistema é melhor para o Brasil?
Não conhece. Bem por alto sabe que é de pequenas propriedades e várias culturas.
6- Você acredita que a concentração fundiária é um problema para o Brasil? Se sim, qual seria a solução?
Não.
7- Qual a sua opinião sobre a reforma agrária?
De forma justa e honesta, sem a
corrupção política do país funcionaria.
Gustaría de agradecer a Patricia Pimenta Azevedo Ribeiro, que ha hecho la entrevista.
Gustaría de agradecer a Patricia Pimenta Azevedo Ribeiro, que ha hecho la entrevista.
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
12 dezembro 2012
Emotivas e sinceras palabras dun ex-labrego e gandeiro.
Nesta entrada, vamos introducir unha entrevista que lle
realicei a un ex labrego e gandeiro do meu concello (Cartelle) que reside no
pobo de Santo tomé. O seu nome e Pepe Estévez, e as preguntas que lle deciden formular
foron as seguintes:
1- Pepe, polo que eu teño entendido usted fai uns catro anos aproximadamente
tiña unha granxa. ¿ Por qué motivos a deixou?
Si certo é, eu tiña unha granxa na que traballamos eu e máis
a miña muller, e os motivos polos cales a deixamos foi máis que nada porque me
xegou a edad da xubilación, e miña muller caeu enferma e hoxe en día xa non me
era rentable tela porque me supuña moito traballo e ningún beneficio, solo me
quedei con duas vacas que me dan leite
pa familia, e despois alguna galiña para os ovos e un que outro becerro, pero
todo para o consumo propio.
2- Vostede, polo que eu sei ten 2 fillas e un fillo ¿ningún
quixo quedarse coa granxa e coas terras?
Non teñas medo nena, eles tan pronto lles dixen que íamos
deixar a granxa e as terras que traballabamos, botaron fuegos, pasan a semana na cidade e solo veñen aquí de viernes
a domingo, e veñen para descansar, as veces si van co tractor arar as parcelas
máis pequenas e que están cerca da casa, nas que cultivamos patatas, productos
de horta, pero todo para o noso consumo. Xa que eu considero que non hai
mellores productos que os que cultiva un mesmo, que os que se venden no
supermercado a saber como foron eleborados.
3- Cando tiña a granxa e as terras en funcionamento, ¿Os
productos que extraía delas era solo para o autoconsumo?
Pois, fai uns vinte anos ou máis, vendiamos leite
principalmente a xente do pobo, que viña asta a nosa casa con botellas de
litro, as cales se lles enchian de leite, tamén tivemos un ano, que se non me
equivoco foi o 1995 unha moi boa colleita de patatas, as cales as vendimos a unha empresa de Xinzo de Limia, moi ben
pagado o quilo, e en Setembro cando realizábamos a vendima tamén lle sacábamos moito
beneficio ao viño, o cal ía para as cooperativas do outro lado do río, e bueno tamén
vendimos becerros e porcos, tanto vivos como mortos. A verdade e que me deu
moita pena deixar a granxa, pasei noites e noites dandolle voltas a cabeza,
porque ahora estes últimos anos ainda que non houbese case beneficios, eu ía
pali e pasabanseme as horas voando, era feliz traballando, pero este traballo a
min so érame imposible lévalo.
4- Polo que me dice daballe bastante traballo a granxa e as
terras. ¿Introduciu alguna tecnoloxía?
Non ninguna, nos ordeñábamos as vacas manualmente, cando
unha se puña de parto pasábamos toda a noite onda ela, as terras aramolas co
tractor propio, polo general iamos pa granxa as seis da maña hasta ás doce do mediodía
comíamos e pas terras pola tarde, e creo que si houberamos introducido alguna tecnoloxía
non lle sacaríamos tanto beneficio, teriamos menos traballo, pero solo os
cartos gastados en compralas non sería rentable. Non tiñamos vida propia, nin
os domingos podíamos ir a moitas celebracións pero eu sigo decindo que antes
era feliz traballando e ahora tamén o son pero non sei como matar o tempo.
5- ¿Considera que o tamaño das parcelas e o adecuado? ¿Ou debería
introducirse a concentración parcelaria?
Non me fales da concentración parcelaria que me trae negro, aquí
en cartelle que se deixen da concentración parcelaria que non ten sentido
ningún, estou farto de ir a reunións, andar polas parcelas e total para que, se
nadie se pon de acordó, porque non sei pa que queren agrupar as pequenas terras
que estean afastadas nunha sola parcela, se total hoxe en día esta todo ermo, e
nadie se vai por a traballar a amplas
escalas a terra, aquí desde sempre se deu o minifundio e convertelo nun
latifundio non e a solución, creo que a concentración parcelaria so sería
positiva para edificar, xa que os solares serían máis grandes, pero con esta
crisis olvidarse de edificacions. Ademáis traería moitos gastos para o
concello.
6- Vostede imaxinase ¿Cómo será o seu pobo nun futuro?
Pois, eu imaginome que este pobo desaparecerá e eso que hay
moita xente nova, pero solo ben os fines de semana, pola semana seremos uns 60
veciños como moito e todos de idade avanzada que dentro dunhos anos estaremos
no outro mundo. Ojala me equivoque e siga habendo Santo Tomé por moitos anos
máis, e que as fincas non queden ermas, que estea todo labradiño, pero creo que
isto so queda nun bonito soño, porque non lle vexo futuro ningún, ou tal vez
son eu que son pesimista. Nena, tu que
es nova anima a xente a vir para os pobos que é o mellor que ai tranquilidade,
boa relación cos vecinos, o paraíso eche esto…
Elaborada por: Victoria Estévez González
10 dezembro 2012
Entrevista con un componente del MPRA | Movimiento Popular por la Reforma Agraria
Hamilton Marques
Ribeiro – fundador de la bandera MPRA (Movimiento Popular por la Reforma
Agraria), que es un movimiento regional, en la región de Uberlândia-MG Brasil.
El MPRA hay hace 10 años, con 42 familias asentadas y 3 acampamientos.
Trechos de la entrevista:
1- ¿Qué es el latifundio para usted?
El latifundio no es nada más de que la concentración de
capital en las manos de pocos, que impide la agricultura orgánica y saludable,
porque la expansión de la monocultura se hace con altas maquinarias, ella mutila
la condición de la fuerza de trabajo, de personas menos favorecidas que
dependen de eso trabajo, y cuando se ofrece trabajo, es de forma degradadora
para el propio ser humano; es un sistema prácticamente esclavizado. Creo que es
un sistema totalmente adverso de lo que debería ser.
Y la visión de eso sistema, para mí, es sólo la
concentración del capital en las manos de pocos. Y eso no es bueno para la
sociedad. Futuramente, el latifundio irá traer una pobreza general para la
nación. Ahora, de la forma en que ellos están, enriquece pocos.
2- ¿Cuál es la influencia del agronegócio en Brasil?
Creo que el agronegócio
venga de la misma forma, es una exploración.
En el agronegócio,
parte de las personas no es el propietario de la tierra, y sí por lo medio de
alquilar o cedida por los políticos, inclusive, muchas veces, por tierras del
propio patrimonio publico, en grandes expansiones de áreas rurales.
El objetivo es sólo uno, explorar los menos favorecidos y
enriquecer pocos. El peor es que grande parte del dinero (capital) no lo queda
en lo país, porque grande parte de la monocultura que hay en Brasil son
exploradas por multinacionales de otros países, como EUA.
Por eso el agronegócio
es una influencia negativa para el país.
3- ¿Hay conflictos de tierra en Brasil? ¿Por qué?
El conflicto ocurre, la verdad, por la falta de una
división igualitaria que debería ser en nuestro país, ya que sólo en el estado
de Minas Gerais, por ejemplo, hay más de 18 mil hectáreas de tierras que aún es
de la Unión del Estado y el Estado concentra eso y permanece con eso en las
manos, no repasando para la clase trabajadora, el pueblo del campo, el pequeño
agricultor, para las personas que luchan por la reforma agraria, que genera una
lucha para ser reconocido, inclusive para intentar alcanzar mínimamente las leyes
que los aparan.
El conflicto sólo aumenta, porque no avanza en mejorías
para los agricultores, porque el gobierno no ayuda en el avanzo de la reforma
agraria, por lo más que crío leyes para eso, pero no las ejecutan.
En los últimos años, inclusive en el gobierno Lula, esa
situación empeoró, porque el judiciario también impide la adjudicación de áreas
para la reforma agraria.
El gobierno debería realizar programas de distribución de
tierras e igualdad social, que seria, así, los mejores proyectos de crecimiento
para el nuestro país.
4- ¿Usted crea que el agronegócio
está influenciando el Estado?
Para mí, hoy el agronegócio
manda en el Estado, en que determina/genera/manda de acuerdo con suyo
intención, tanto político, partidario, judiciario y parlamentar.
Yo estoy en la lucha por la reforma agraria ha más de 16
años, y creíamos que por lo medio de los movimientos sociales, nosotros
podriríamos nos fortalecer y nos dar condiciones humanas para no avanzar la cuestión
de la bandidaje, porque cuando una persona no tiene recurso, ella va se virar
de alguna forma (pasar hambre no va), pero hoy el gobierno no da respaldo para
eso. Hasta el gobierno Lula, que era una persona que mostraba inicialmente en
suya campaña la sustentabilidad política para el avanzo de la reforma agraria.
Mira nosotros ahora aquí en el asentamiento, por ejemplo…
hay 21 familias intentando producir orgánico, pero cuando llegamos en estas
tierras, dos áreas próximas de aquí fueran arrendadas para producir monocultura
de soja, y la utilización de químicos (agrotóxicos) en esas plantaciones está influenciando/interfiriendo
en el crecimiento de las nuestras plantas, que antes tenia mucho más cualidad y
hoy están muriendo; nuestras aguas también, antes tenía un color totalmente
diferente y hoy está totalmente contaminada.
Así, el agronegócio
es una opresión para la nación. Son 30% de la populación que manda en el país
(en el parlamentar y judiciario), pero hasta ellos ya están comiendo de la
química que utilizan en las plantaciones.
Los agricultores familiares están viviendo una
persecución de la monocultura de soja, de usinas de cana de azúcar y de las
hidroeléctricas, porque en las bacías de los ríos, donde son inundadas para
construir las hidroeléctricas, nosotros
podríamos producir orgánicamente, con las estructuras naturales de la tierra y
preservando el medio ambiente. Tal vez, en 5 años, nosotros seremos expulsos de
esas tierras, pues ellas serán inundadas para favorecer una usina hidroeléctrica.
5- ¿Qué es la agricultura camponesa? ¿Cuál suya
influencia en Brasil?
La agricultura camponesa es una agricultura humana, que
respeta la madre naturaleza (la tierra, agua, aire, nuestras arboles) y
nuestros seres, trabajando con igualdad social, con respeto, con alimentación
pura y saludable (alimentación orgánica), que produce vida y nos da salude. Diferente
de la monocultura, que produce químico (agrotóxico), lo que está causando
problemas de salude en las personas, como el cáncer. Hay pesquisas realizas en Brasil, que cada
persona consume por año 5 kg de agrotóxicos.
Para mí, la agricultura camponesa torna el ser vivo/ser
humano saludable; ella es una coyuntura de respeto, igualdad social, que asocia
la teoría con la practica, dando condiciones de vida de verdad. E lo excedente que tú vendes en el mercado es
con la garantía que estas vendiendo vida para los ciudadanos, distinto de la
monocultura que vende la muerte, en que cuando las personas compran esos
productos, están financiando sus propios ataúdes.
La agricultura camponesa surge de la exclusión social, de
una clase que no es vista/considerada por el gobierno e por la sociedad, no lo
ti reconociendo por no tener un estudio que no es tuya culpa, pero sí por falta
del Estado actuar.
Tiene un objetivo muy humano, influenciando en Brasil por
lo medio de una fuerza igualitaria, de forma que el capital es importante para
nosotros, pero el capital con respeto, en que el ser humano hay que ser
considerado mas allá de el capital. El capital puede promover algunos momentos
de facilidad, pero no podemos tener la ideología que el capital va más allá,
como es en el modelo capitalista, en que a través de el capital, los ricos
dispensan los seres humanos, substituyéndoos por maquinarias. En eso modelo, a
partir del momento que la persona tiene dinero, ella puede tornar el ser humano
en una maquinaria, en un esclavo, en un robó, de forma a se enriquecer cada vez
más, mientras que los trabajadores quedan más pobres, siendo considerados como
descartables.
6- ¿Usted conoce el sistema agrario de España?
No conozco, pero gustaría de conocer por algunos libros y
algunos seminarios que ya he participado. Espero que allá las luchas sean más
saludables para alcanzar los objetivos de un mundo con respeto e igualdad.
7- ¿Usted acredita que la concentración de tierra es un
problema para Brasil? ¿Se sí, cual seria la solución?
Totalmente un problema. Son muchos millones de hectáreas
de tierras en las manos de pocos, y muchos llorando para tener un metro de
tierra para sobrevivir.
La solución es promover una igualdad social, distribución
de tierras, de forma que el gobierno ejecute las leyes favoreciendo los
agricultores familiares. Nosotros somos una clase que en general paga todos los
impuestos y en día. Por eso el gobierno debería tener más sensibilidad y
distribuir las tierras de la Unión para acabar con los conflictos de reforma
agraria, distribuyendo no sólo las tierras, pero también los investimentos
(dinero) en proyectos, ya que actualmente el gobierno demora de 8 hasta 10 años
para ayudar con los proyectos, y cuando hay, es por la mitad.
La reforma agraria es la solución para nuestro país. Pero
para ella ser efectiva es necesario tener asistencia técnica, con
gerenciamiento inclusive del Estado.
En toda nuestra historia, hubo una exploración con los
menos favorecidos. En Brasil, los menos favorecidos son quien paga más
impuestos, el rico no va preso cuando es corrupto y el pobre va preso hasta se
pegar un huevo para comer.
“Quando
a última árvore for cortada,
quando o último rio for poluído,
o último peixe
for pescado,
aí sim eles verão que dinheiro não se come.”
Agradecimentos: Leonardo Shimizu (que filmó y ha hecho la
entrevista) y Hamilton Marques Ribeiro (que aceptó ser entrevistado).
Abrazos saudosos/nostálgicos a la toda familia MPRA y
GUARAS (Grupo Universitário de Agricultura com Responsabilidade Ambiental e
Social)!
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
¿Por qué hay conflicto de tierra en Brasil?
Desde el período
colonial hasta el inicio de los años 1960, no hubo política de tierras en
Brasil. Sin embargo, con la transformación de el medio rural promovida por la
modernización agrícola (industrialización) y el éxodo rural, en que millares de
trabajadores rurales se migraran para la ciudad, ocurriendo, así, el agravamiento
de problemas de cuño social, económico y ambiental, relacionados a la falta de
infra estructura, salude, empleo y saneamiento básico, hubieran muchos
protestos y conflictos en el campo, pues muchos trabajadores no tenían tierra
para sobrevivir.
Como las
reivindicaciones de los trabajadores del campo pasaran a difundir por toda la nación
e incomodar las elites dominantes, aumentando los conflictos en número y
violencia, el gobierno crio, en 1962, la “Superintendencia de la Reforma
Agraria (Supra)”, con el cargo de ejecutar la reforma agraria. En el marzo de
1963, fue aprobado el Estatuto de el Trabajador Rural, regulando las relaciones
de trabajo en el campo y, en 1964, consiguió la firma del decreto que previa la
desapropiación, para los fines de la reforma agraria, de las tierras localizadas
en las áreas de 10 km a lo largo de las autopistas, ferrovías y represas construidas
por el gobierno federal. Por lo fin, el presidente de la República João Goulart
encaminó un mensaje a el Congreso Nacional proponiendo un conjunto de providencias
consideradas “indispensables e impostergables para atender a las viejas y
justas aspiraciones populares”, entre las cuales, con realce, la reforma
agraria.
Pero luego después
ocurrió el golpe militar y el presidente fue depuesto. Entre las razones presentadas
para el golpe, estaba la reforma
agraria, pues esta implicaba en la democratización del acceso a la tierra y del
poder.
Mismo en el
periodo militar, hubo la elaboración del Estatuto de la Tierra, con el objetivo
de implantar la reforma agraria. Pero esa política de tierra mostró la ineficacia
de la acción gubernamental para beneficiar las populaciones pobres y sin
tierras, en que hubo el acceso precario a la tierra, la insuficiencia de tierra
y fallas de las políticas de apoyo – fomento, crédito, extensión rural, etc.
En el fin del
periodo de la dictadura militar ocurrió el agravamiento del conflicto de
tierra, como una de las consecuencias del proceso de modernización conservadora
de la agricultura brasileira. Surgieran, así, varias formas de organización en
la lucha por la tierra y por la reforma agraria: las ligas camponesas, como el
MST (Movimiento de los Sin Tierra), la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) y
los sindicatos de los trabajadores rurales.
Así, a través de
la fuerza de esos movimientos sociales, en 1988, hubo la creación de Nueva Constitución,
vigente hasta hoy, en que garante la desapropiación de propiedad rural, que no cumple
suya función social, para los fines de la reforma agraria. Actualmente,
prevalece para el gobierno el concepto sobre Reforma Agraria presente en el
Art. 1º, § 1º, Ley 4504/64 de el Estatuto de la Tierra en que, “se considera
reforma agraria el conjunto de medidas que visan a promover mejor distribución de
tierra, mediante modificaciones en el régimen de suya pose y uso, a fin de
atender a los principios de justica social y al aumento de la productividad”.
Pero a pesar de
la Constitución dar medios para la concretización de la reforma agraria en
Brasil, en la realidad eso no ocurre. Con la aprobación de el Art. 185 y 186 de
la Constitución Federal, en que dice que “no son susceptibles de desapropiación
para los fines de reforma agraria: (…) II- la propiedad productiva.”, cualquier
propiedad puede ser declarada productiva, mismo que no está produciendo, para
el inmueble no ser susceptible de desapropiación.
Actualmente, Brasil
es constituido por 69 mil grandes propiedades improductivas, el equivalente a
228 millones de hectáreas. Y conforme los datos del Instituto Brasilero de
Geografía y Estadística, en 1995, cerca de 1% de propiedades tenían cerca de
45% de la área para la agricultura.
A pesar de todos
los argumentos al favor de la realización de la Reforma Agraria, en Brasil hay
un modelo económico que es antagónico con un plano de distribución de tierras e
incentivos a la agricultura familiar.
El actual modelo,
conocido por agronegócio, mantiene la
estructura de la tierra de los grandes inmuebles monocultores que se dedican a producción
para el mercado externo. En todas las regiones del país se consolida este
modelo agroexportador. Además, la grande mayoría de los investimentos son
realizados por empresas multinacionales, vinculados a los grupos empresarias
nacionales.
Así, una Reforma
Agraria, pautada pelos movimientos sociales, con los objetivos de eliminar la
pobreza en el medio rural; combatir la desigualdad social y la degradación de
la naturaleza, que tiene suyas raíces en la estructura de propiedad y de
producción en el campo; garantir trabajo para todas las personas, combinado con
distribución de rende; garantir soberanía alimentar de toda la populación
brasileña, produciendo alimentos de cualidad y desarrollo de los mercados
locales; garantir condiciones de participación igualitaria de las mujeres que
viven en el campo, en todas las actividades, en especial en el acceso a la
tierra, en la producción y en la gestión de todas las actividades, buscando
superar la opresión histórica impuesta a las mujeres, especialmente en el medio
rural; preservar la biodiversidad vegetal, animal, cultural que hay en todas
las regiones de Brasil; y garantir condiciones de mejoría de vida para todas
las personas y acceso a todas las oportunidades de trabajo, renda, educación y
ocio, estimulando la permanencia en el medio rural, en especial la juventud; en
la actual situación de la agricultura brasileña, requiere un enfrentamiento de
el modelo de agronegócio.
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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