17 janeiro 2013

Conclusións en busca dunha solución

O conflito da terra é un tema que da pé a diversos planteamentos do seu uso, tratamento, beneficios... o estudo no cal nos centramos nós é o latifundio brasileiro e o minifundio galego. No meu caso as aportacións maiores foron centrandome no tema o cal coñezo de primeira persoa. 

Galicia é unha comunidade na cal o minifundio está acollido como forma principal de aprobeitamento da terra pero non é certo na súa totalidade. Actualmente a concentración parcelaria está aparecendo para paliar o problema do aprobeitamento optimo das parcelas. Comprobamos como diversas persoas nos falaron do seu caso e situación e maioritariamente coincidian en que a concentración non era, neste momento, a solución. 

Non tivemos a oportunidade de coñecer máis opinións xa que algunhas institucións, asociacións etc non quixeron contestar as nosas preguntas ou mesmo respostabannos cun simple non. Deste xeito as aportacións que si tivemos coinciden coa miña opinión. É certo que o minifundio é a maneira tradicional de aprobeitar a terra na nosa agricultura e debido aos diversos factores e tipos de relevos que en Galicia atopamos non hai disposto outra maneira para substituila. A concentración si é unha boa opción pero os gastos que xera a súa implantación e que resulte rentable serían a moi longo prazo ou mesmo non existirian.

Podo concluir con que si hai conflicto na terra como xa amosamos durante todo este tempo pero debemos ter en conta que seguir apostando por un minifundio non é a mellor opción. 

Será posible atopar un sistema intermedio entre as duas posicións que logre acabar con este problema?  Aberto segue o debate.



                                                                                                                      Sara Otero Álvarez

Desde o meu punto de vista...


Chegados a este punto, no cal realizamos numerosas investigación tanto no Brasil como en Galicia. Eu cheguei a conclusión de que en Galicia domina o sistema minifundista o cal se leva a cabo en pequenas parcelas, realizamos diferentes entrevistas e atopamonos con respostas totalmente diferentes. A maior parte da xente atopabase contenta con este sistema minifundista e vían a concentración parcelaria como unha técnica moi cara e desfavorable, pero pola contra outras persoas como o presidente de montes en man común consideraba que a concentración parcelaria sería positiva, fixaría poboación… Desde o meu punto de vista considero que en Galicia a concentración parcelaria e unha técnica desfavorable, xa que xera grandes custos e non se obtendrían moitos beneficios dela xa que aquí en Galicia eu creo que nunca se chegará ao latifundio que se da no Brasil por exemplo, unha das razón disto e que cada vez as parcelas atópanse máis abandoadas e aquelas que se cultivan son pincipalmente por non decir na sua totalidade para o autoconsumo.
Elaborada por Victoria Estévez González.

Entrevista ao presidente de montes en mán común


14 janeiro 2013

Qual a solução do sistema agrário no Brasil?

            A sociedade brasileira enfrenta problemas no meio rural.
No Brasil, há uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada pelo modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Cerca de 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos proprietários rurais, os fazendeiros que possuem áreas acima de 500 hectares, controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais.
A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, em que todos os anos, de 23 milhões de toneladas  de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro, já que precisa de 120 bilhões de reais para plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola.
Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar, já que nas cidades nem o agronegócio darão emprego de qualidade a essas pessoas. Assim, o governo precisa fazer uma verdadeira reforma agrária, já que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida, garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma irresponsavel. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
No atual estágio do capitalismo, a reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso está ao alcance agora de apenas 300 mil pequenos agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Assim, compreende-se que agroecologia é uma parte integrante da resposta às crises e aos grandes desafios globais como que a humanidade enfrenta.
Através da agroecologia, a agricultura familiar pode alimentar e já alimenta a humanidade. Apesar do equívoco comum que o agronegócio é o sistema mais produtivo, os sistemas agroecológicos podem produzir muito mais alimentos por hectare do que qualquer outra monocultura. Ao fazer alimentos mais saudáveis, mais nutritivos, e mais acessíveis diretamente aos consumidores. A agroecologia é também um instrumento para enfrentar o agronegócio transnacional e do modelo agro-exportação predominante, pois cria para os agricultores familiares autonomia tecnológica e econômica dos atuais formas de capital agrário e financeiro.
Ela é também uma alternativa para a juventude rural  permanecer no campo e ter uma vida digna, assim ficar comprometida com a produção e distribuição de alimentos para a comunidade. Estes são os cidadãos que vão alimentar as futuras gerações.
Essa verdadeira agricultura sustentável parte da recuperação dos métodos de agricultura tradicional dos camponeses e a introdução de novas práticas ecológicas, o controle e defesa dos territórios e sementes, e não esquecendo a igualdade social e de gênero, estabelecendo que a terra, água, sementes e conhecimento são valorizados a permanecer como um patrimônio dos povos a serviço da humanidade.
Mas é necessário um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:



Por: Luiza Azevedo Ribeiro

02 janeiro 2013

De Bodega a Cooperativa.


Esta enquisa realiceilla a un viticultor, cuyo nome é José Gonzalez que nun principio formaba parte dunha bodega xunto con outros viticultores os cales realizaban  e vendían o seu propio viño, pero fai uns anos abandonou esta bodega e pasou a ser socio da cooperativa viña costeira, tamen coñecida como cooperativa do ribeiro.



¿Por qué abandonou a bodega que formaba anteriormente?
Pois xa que despois de varios  anos de colleita, non me supuxo ningún beneficio, pero si varias perdidas, xa que o viño que comercializamos non tivo moito éxito,  xa que é moi difícil competir ca calidade de outros viños que se aopan no mercado e decidimos pechar a bodega.

¿Por qué decidiu formar parte desta cooperativa?
Porque se trata dun sector moito máis amplio donde pensei e asi foi que eu podía sacarlle máis beneficio o meu viño, xa que se trata dunha marca recoñecida mundialmente, gañadora de varios premios, e garantizame a recollida da uva a un prezo razonable todos os anos. Polo que considerei que sería a mellor salida para o meu viño 

 ¿Qué tivo que aportar para formar parte da cooperativa?
En primerio lugar tiven que aportar un pequeno capital en metálico, xa que solo son un socio minoritario e a parte disto tamén tiven que aportar as miñas hectáreas de viñedo as cales se atopan dispersas.

José que é para vostede o latifundio e o minifundio?
-Pois o minifundio son pequenas parcelas, o que se da en Galicia e no meu concello  e pola contra o latifundio son grandes parcelas o que se da por exemplo en Andalucía.

Vostede considera que a concentración parcelaria é unha alternativa para a introducción do latifundio?
-Eu no meu caso, tendo en conta ao que me adico, considero que a concentración parcelaria si sería unha boa alternativa para introducir o latifundio, xa que así no meu caso e no de moita xente que eu coñezo  agruparianseme todos os metros dos terreos dos que dispoño, (que son moitos pero están bastante alexados uns dos outros) nun so e podería ter unha gran explotación de viñedo  e non pequenas e dispersas explotacións como teño ahora, que me dan beneficios igual, pero danme máis gastos de desplazamento, xa que gasto máis gasolina para o tractor… Enton eu estou a favor e de feito son un impulsor da concentración parcelaria, que espero que nun futuro remoto se realice.

Pero vostede non considera que o gasto que levaría a cabo a introducción da concentración sería moi elevado?
-          Depende o punto de vista con que o mires, eu considero que si ten un gasto pero vale realmente a pena xa que ao dispor de parcelas máis amplias a xente vaise animar a voltar hacia as aldeas xa que poderá obter moitos beneficios  das súas explotacions. Pero claro non todo o mundo está de acordó coa concentración parcelaria porque pensó que en certa medida a xente de idade avanzada ten un concepto distinto e pensan que solo trae problemas, porque consideran que lle quitan propiedades entre outros aspectos. 
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PPosteriormente vou introducir unha fotografia do viñedo: 

Elaborado por Victoria Estévez González



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