Imos debater sobre a estrutura da propiedade da terra no Brasil e Galicia, tanto da sua historia, dos seus conceptos, análise das diferentes paisaxes, a relación das persoas coa terra e a distribución desta, así como dos conflitos que esta xera. Este é un foro de debate que tén como principal obxectivo crear un debate e coñecer os diferentes puntos de vista sobre neste tema, tanto co profesor como con calquera persoa que estea interesada.
18 janeiro 2013
17 janeiro 2013
Conclusións en busca dunha solución
O conflito da terra é un tema que da pé a diversos planteamentos do seu uso, tratamento, beneficios... o estudo no cal nos centramos nós é o latifundio brasileiro e o minifundio galego. No meu caso as aportacións maiores foron centrandome no tema o cal coñezo de primeira persoa.
Galicia é unha comunidade na cal o minifundio está acollido como forma principal de aprobeitamento da terra pero non é certo na súa totalidade. Actualmente a concentración parcelaria está aparecendo para paliar o problema do aprobeitamento optimo das parcelas. Comprobamos como diversas persoas nos falaron do seu caso e situación e maioritariamente coincidian en que a concentración non era, neste momento, a solución.
Non tivemos a oportunidade de coñecer máis opinións xa que algunhas institucións, asociacións etc non quixeron contestar as nosas preguntas ou mesmo respostabannos cun simple non. Deste xeito as aportacións que si tivemos coinciden coa miña opinión. É certo que o minifundio é a maneira tradicional de aprobeitar a terra na nosa agricultura e debido aos diversos factores e tipos de relevos que en Galicia atopamos non hai disposto outra maneira para substituila. A concentración si é unha boa opción pero os gastos que xera a súa implantación e que resulte rentable serían a moi longo prazo ou mesmo non existirian.
Podo concluir con que si hai conflicto na terra como xa amosamos durante todo este tempo pero debemos ter en conta que seguir apostando por un minifundio non é a mellor opción.
Será posible atopar un sistema intermedio entre as duas posicións que logre acabar con este problema? Aberto segue o debate.
Sara Otero Álvarez
Desde o meu punto de vista...
Chegados a este punto, no cal
realizamos numerosas investigación tanto no Brasil como en Galicia. Eu cheguei
a conclusión de que en Galicia domina o sistema minifundista o cal se leva a
cabo en pequenas parcelas, realizamos diferentes entrevistas e atopamonos con
respostas totalmente diferentes. A maior parte da xente atopabase contenta con
este sistema minifundista e vían a concentración parcelaria como unha técnica
moi cara e desfavorable, pero pola contra outras persoas como o presidente de
montes en man común consideraba que a concentración parcelaria sería positiva,
fixaría poboación… Desde o meu punto de vista considero que en Galicia a
concentración parcelaria e unha técnica desfavorable, xa que xera grandes
custos e non se obtendrían moitos beneficios dela xa que aquí en Galicia eu
creo que nunca se chegará ao latifundio que se da no Brasil por exemplo, unha
das razón disto e que cada vez as parcelas atópanse máis abandoadas e aquelas
que se cultivan son pincipalmente por non decir na sua totalidade para o
autoconsumo.
Elaborada por Victoria Estévez González.
14 janeiro 2013
Qual a solução do sistema agrário no Brasil?
A sociedade brasileira enfrenta problemas no meio rural.
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
No Brasil, há uma estrutura de propriedade da
terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada pelo modelo do
agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro.
Cerca de 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para
soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos proprietários rurais, os
fazendeiros que possuem áreas acima de 500 hectares, controlam 85% de todo o
valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a
exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores
de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas
transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se
os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também
são marionetes das empresas transnacionais.
A matriz produtiva imposta pelo modelo do
agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a
cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente
inviável, pois depende da importação, em que todos os anos, de 23 milhões de
toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão,
Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro, já que precisa
de 120 bilhões de reais para plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que
controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a
maior parte do lucro da produção agrícola.
Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores
sem-terra lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para
trabalhar, já que nas cidades nem o agronegócio darão emprego de qualidade a
essas pessoas. Assim, o governo precisa fazer uma verdadeira reforma agrária,
já que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Temos milhões de trabalhadores rurais,
assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo
até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige
intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e
vida, garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Esse modelo é insustentável para o meio
ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente
na natureza, usando agrotóxicos de forma irresponsavel. E isso desequilibra o
ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é
que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome
20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou
que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária
de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
No atual estágio do capitalismo, a reforma
agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira.
Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que
reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
É preciso que a agricultura seja reorganizada
para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e
para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando
políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em
cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa
garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande
empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores
e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas
embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de
30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso está ao
alcance agora de apenas 300 mil pequenos agricultores e está longe dos 4
milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos
em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais,
como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são
para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de
investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas
unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de
pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos
agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas
agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES,
em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e
concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias
agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Assim, compreende-se que agroecologia é uma parte integrante da
resposta às crises e aos grandes desafios globais como que a humanidade
enfrenta.
Através da agroecologia, a agricultura
familiar pode alimentar e já alimenta a humanidade. Apesar do equívoco comum
que o agronegócio é o sistema mais produtivo, os sistemas agroecológicos podem
produzir muito mais alimentos por hectare do que qualquer outra monocultura. Ao
fazer alimentos mais saudáveis, mais nutritivos, e mais acessíveis diretamente
aos consumidores. A agroecologia
é também um instrumento para enfrentar o agronegócio transnacional e do modelo
agro-exportação predominante, pois cria para os agricultores familiares
autonomia tecnológica e econômica dos atuais formas de capital agrário e
financeiro.
Ela é também uma alternativa para a juventude rural
permanecer no campo e ter uma vida digna, assim ficar comprometida com a
produção e distribuição de alimentos para a comunidade. Estes são os cidadãos
que vão alimentar as futuras gerações.
Essa verdadeira agricultura sustentável parte
da recuperação dos métodos de agricultura tradicional dos camponeses e a
introdução de novas práticas ecológicas, o controle e defesa dos territórios e
sementes, e não esquecendo a igualdade social e de gênero, estabelecendo que a
terra, água, sementes e conhecimento são valorizados a permanecer como um
patrimônio dos povos a serviço da humanidade.
Mas é necessário um programa efetivo de
fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas
degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob
controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a
resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o
reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo
para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro
das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e,
por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os
ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés
eleitoral ou se é caro ou barato.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Por: Luiza Azevedo Ribeiro
02 janeiro 2013
De Bodega a Cooperativa.
Esta enquisa realiceilla a un viticultor, cuyo nome é José
Gonzalez que nun principio formaba parte dunha bodega xunto con outros
viticultores os cales realizaban e
vendían o seu propio viño, pero fai uns anos abandonou esta bodega e pasou a
ser socio da cooperativa viña costeira, tamen coñecida como cooperativa do
ribeiro.
¿Por qué abandonou a bodega que formaba anteriormente?
Pois xa que despois de varios anos de colleita, non me supuxo ningún
beneficio, pero si varias perdidas, xa que o viño que comercializamos non tivo
moito éxito, xa que é moi difícil
competir ca calidade de outros viños que se aopan no mercado e decidimos pechar
a bodega.
¿Por qué decidiu formar parte desta cooperativa?
Porque se trata dun sector moito máis amplio donde pensei e
asi foi que eu podía sacarlle máis beneficio o meu viño, xa que se trata dunha
marca recoñecida mundialmente, gañadora de varios premios, e garantizame a
recollida da uva a un prezo razonable todos os anos. Polo que considerei que sería a mellor salida para o meu viño
¿Qué tivo que aportar para formar parte da cooperativa?
En primerio lugar tiven que aportar un pequeno capital en
metálico, xa que solo son un socio minoritario e a parte disto tamén tiven que
aportar as miñas hectáreas de viñedo as cales se atopan dispersas.
José que é para vostede o latifundio e o minifundio?
-Pois o minifundio son pequenas parcelas, o que se da en
Galicia e no meu concello e pola contra
o latifundio son grandes parcelas o que se da por exemplo en Andalucía.
Vostede considera que a concentración parcelaria é unha
alternativa para a introducción do latifundio?
-Eu no meu caso, tendo en conta ao que me adico, considero
que a concentración parcelaria si sería unha boa alternativa para introducir o
latifundio, xa que así no meu caso e no de moita xente que eu coñezo agruparianseme todos os metros dos terreos
dos que dispoño, (que son moitos pero están bastante alexados uns dos outros)
nun so e podería ter unha gran explotación de viñedo e non pequenas e dispersas explotacións como
teño ahora, que me dan beneficios igual, pero danme máis gastos de
desplazamento, xa que gasto máis gasolina para o tractor… Enton eu estou a
favor e de feito son un impulsor da concentración parcelaria, que espero que
nun futuro remoto se realice.
Pero vostede non considera que o gasto que levaría a cabo
a introducción da concentración sería moi elevado?
-
Depende o punto de vista con que o mires, eu
considero que si ten un gasto pero vale realmente a pena xa que ao dispor de
parcelas máis amplias a xente vaise animar a voltar hacia as aldeas xa que
poderá obter moitos beneficios das súas
explotacions. Pero claro non todo o mundo está de acordó coa concentración
parcelaria porque pensó que en certa medida a xente de idade avanzada ten un
concepto distinto e pensan que solo trae problemas, porque consideran que lle
quitan propiedades entre outros aspectos.
P
PPosteriormente vou introducir unha fotografia do viñedo:
Elaborado por Victoria Estévez González
e
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