17 janeiro 2013

Conclusións en busca dunha solución

O conflito da terra é un tema que da pé a diversos planteamentos do seu uso, tratamento, beneficios... o estudo no cal nos centramos nós é o latifundio brasileiro e o minifundio galego. No meu caso as aportacións maiores foron centrandome no tema o cal coñezo de primeira persoa. 

Galicia é unha comunidade na cal o minifundio está acollido como forma principal de aprobeitamento da terra pero non é certo na súa totalidade. Actualmente a concentración parcelaria está aparecendo para paliar o problema do aprobeitamento optimo das parcelas. Comprobamos como diversas persoas nos falaron do seu caso e situación e maioritariamente coincidian en que a concentración non era, neste momento, a solución. 

Non tivemos a oportunidade de coñecer máis opinións xa que algunhas institucións, asociacións etc non quixeron contestar as nosas preguntas ou mesmo respostabannos cun simple non. Deste xeito as aportacións que si tivemos coinciden coa miña opinión. É certo que o minifundio é a maneira tradicional de aprobeitar a terra na nosa agricultura e debido aos diversos factores e tipos de relevos que en Galicia atopamos non hai disposto outra maneira para substituila. A concentración si é unha boa opción pero os gastos que xera a súa implantación e que resulte rentable serían a moi longo prazo ou mesmo non existirian.

Podo concluir con que si hai conflicto na terra como xa amosamos durante todo este tempo pero debemos ter en conta que seguir apostando por un minifundio non é a mellor opción. 

Será posible atopar un sistema intermedio entre as duas posicións que logre acabar con este problema?  Aberto segue o debate.



                                                                                                                      Sara Otero Álvarez

Desde o meu punto de vista...


Chegados a este punto, no cal realizamos numerosas investigación tanto no Brasil como en Galicia. Eu cheguei a conclusión de que en Galicia domina o sistema minifundista o cal se leva a cabo en pequenas parcelas, realizamos diferentes entrevistas e atopamonos con respostas totalmente diferentes. A maior parte da xente atopabase contenta con este sistema minifundista e vían a concentración parcelaria como unha técnica moi cara e desfavorable, pero pola contra outras persoas como o presidente de montes en man común consideraba que a concentración parcelaria sería positiva, fixaría poboación… Desde o meu punto de vista considero que en Galicia a concentración parcelaria e unha técnica desfavorable, xa que xera grandes custos e non se obtendrían moitos beneficios dela xa que aquí en Galicia eu creo que nunca se chegará ao latifundio que se da no Brasil por exemplo, unha das razón disto e que cada vez as parcelas atópanse máis abandoadas e aquelas que se cultivan son pincipalmente por non decir na sua totalidade para o autoconsumo.
Elaborada por Victoria Estévez González.

Entrevista ao presidente de montes en mán común


14 janeiro 2013

Qual a solução do sistema agrário no Brasil?

            A sociedade brasileira enfrenta problemas no meio rural.
No Brasil, há uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada pelo modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Cerca de 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos proprietários rurais, os fazendeiros que possuem áreas acima de 500 hectares, controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais.
A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, em que todos os anos, de 23 milhões de toneladas  de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro, já que precisa de 120 bilhões de reais para plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola.
Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar, já que nas cidades nem o agronegócio darão emprego de qualidade a essas pessoas. Assim, o governo precisa fazer uma verdadeira reforma agrária, já que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida, garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma irresponsavel. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
No atual estágio do capitalismo, a reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso está ao alcance agora de apenas 300 mil pequenos agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Assim, compreende-se que agroecologia é uma parte integrante da resposta às crises e aos grandes desafios globais como que a humanidade enfrenta.
Através da agroecologia, a agricultura familiar pode alimentar e já alimenta a humanidade. Apesar do equívoco comum que o agronegócio é o sistema mais produtivo, os sistemas agroecológicos podem produzir muito mais alimentos por hectare do que qualquer outra monocultura. Ao fazer alimentos mais saudáveis, mais nutritivos, e mais acessíveis diretamente aos consumidores. A agroecologia é também um instrumento para enfrentar o agronegócio transnacional e do modelo agro-exportação predominante, pois cria para os agricultores familiares autonomia tecnológica e econômica dos atuais formas de capital agrário e financeiro.
Ela é também uma alternativa para a juventude rural  permanecer no campo e ter uma vida digna, assim ficar comprometida com a produção e distribuição de alimentos para a comunidade. Estes são os cidadãos que vão alimentar as futuras gerações.
Essa verdadeira agricultura sustentável parte da recuperação dos métodos de agricultura tradicional dos camponeses e a introdução de novas práticas ecológicas, o controle e defesa dos territórios e sementes, e não esquecendo a igualdade social e de gênero, estabelecendo que a terra, água, sementes e conhecimento são valorizados a permanecer como um patrimônio dos povos a serviço da humanidade.
Mas é necessário um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:



Por: Luiza Azevedo Ribeiro

02 janeiro 2013

De Bodega a Cooperativa.


Esta enquisa realiceilla a un viticultor, cuyo nome é José Gonzalez que nun principio formaba parte dunha bodega xunto con outros viticultores os cales realizaban  e vendían o seu propio viño, pero fai uns anos abandonou esta bodega e pasou a ser socio da cooperativa viña costeira, tamen coñecida como cooperativa do ribeiro.



¿Por qué abandonou a bodega que formaba anteriormente?
Pois xa que despois de varios  anos de colleita, non me supuxo ningún beneficio, pero si varias perdidas, xa que o viño que comercializamos non tivo moito éxito,  xa que é moi difícil competir ca calidade de outros viños que se aopan no mercado e decidimos pechar a bodega.

¿Por qué decidiu formar parte desta cooperativa?
Porque se trata dun sector moito máis amplio donde pensei e asi foi que eu podía sacarlle máis beneficio o meu viño, xa que se trata dunha marca recoñecida mundialmente, gañadora de varios premios, e garantizame a recollida da uva a un prezo razonable todos os anos. Polo que considerei que sería a mellor salida para o meu viño 

 ¿Qué tivo que aportar para formar parte da cooperativa?
En primerio lugar tiven que aportar un pequeno capital en metálico, xa que solo son un socio minoritario e a parte disto tamén tiven que aportar as miñas hectáreas de viñedo as cales se atopan dispersas.

José que é para vostede o latifundio e o minifundio?
-Pois o minifundio son pequenas parcelas, o que se da en Galicia e no meu concello  e pola contra o latifundio son grandes parcelas o que se da por exemplo en Andalucía.

Vostede considera que a concentración parcelaria é unha alternativa para a introducción do latifundio?
-Eu no meu caso, tendo en conta ao que me adico, considero que a concentración parcelaria si sería unha boa alternativa para introducir o latifundio, xa que así no meu caso e no de moita xente que eu coñezo  agruparianseme todos os metros dos terreos dos que dispoño, (que son moitos pero están bastante alexados uns dos outros) nun so e podería ter unha gran explotación de viñedo  e non pequenas e dispersas explotacións como teño ahora, que me dan beneficios igual, pero danme máis gastos de desplazamento, xa que gasto máis gasolina para o tractor… Enton eu estou a favor e de feito son un impulsor da concentración parcelaria, que espero que nun futuro remoto se realice.

Pero vostede non considera que o gasto que levaría a cabo a introducción da concentración sería moi elevado?
-          Depende o punto de vista con que o mires, eu considero que si ten un gasto pero vale realmente a pena xa que ao dispor de parcelas máis amplias a xente vaise animar a voltar hacia as aldeas xa que poderá obter moitos beneficios  das súas explotacions. Pero claro non todo o mundo está de acordó coa concentración parcelaria porque pensó que en certa medida a xente de idade avanzada ten un concepto distinto e pensan que solo trae problemas, porque consideran que lle quitan propiedades entre outros aspectos. 
P
PPosteriormente vou introducir unha fotografia do viñedo: 

Elaborado por Victoria Estévez González



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21 dezembro 2012

Entrevista con un empleado de una multinacional en Brasil


Entrevista con una persona, que pidió para no ser identificada, y que trabaja en una multinacional en la región de Uberlândia-MG | Brasil.

1- O que é o latifúndio para você?
Grande extensão de terra de um mesmo proprietário, ou de um grupo de pessoas.

2- Qual a influência do agronegócio no Brasil?
Influencia diretamente e indiretamente no PIB do país, no emprego de uma grande porcentagem da população, e na educação. No agronegócio atual há uma consciência em preservação do meio ambiente.

3- Há conflitos de terras no Brasil? Por quê?
Sim. Porque a política de terra do país é muito corrupta, qualquer um que entrar em terra no país tem direito a propriedade e a desigualdade de terra é imensa, tem grandes latifundiários e grandes proprietários.

4- O que é a agricultura camponesa? Qual a sua influência no Brasil?
Agricultura de subsistência familiar, localizada mais no Nordeste do país, o qual é uma região muito pobre e que ainda não há orientação e incentivo por parte de nenhuma empresa e do governo para progredir.

5- Você conhece o sistema agrário na Espanha? Acha que este sistema é melhor para o Brasil?

Não conhece. Bem por alto sabe que é de pequenas propriedades e várias culturas.

6- Você acredita que a concentração fundiária é um problema para o Brasil? Se sim, qual seria a solução?
Não. 

7- Qual a sua opinião sobre a reforma agrária? 
De forma justa e honesta, sem a corrupção política do país funcionaria.

Gustaría de agradecer a Patricia Pimenta Azevedo Ribeiro, que ha hecho la entrevista.

Por: Luiza Azevedo Ribeiro

12 dezembro 2012

Emotivas e sinceras palabras dun ex-labrego e gandeiro.


Nesta entrada, vamos introducir unha entrevista que lle realicei a un ex labrego e gandeiro do meu concello (Cartelle) que reside no pobo de Santo tomé. O seu nome e Pepe Estévez, e as preguntas que lle deciden formular  foron as seguintes:

1- Pepe, polo que eu teño entendido usted fai uns catro anos aproximadamente tiña unha granxa. ¿ Por qué motivos a deixou?
Si certo é, eu tiña unha granxa na que traballamos eu e máis a miña muller, e os motivos polos cales a deixamos foi máis que nada porque me xegou a edad da xubilación, e miña muller caeu enferma e hoxe en día xa non me era rentable tela porque me supuña moito traballo e ningún beneficio, solo me quedei con duas vacas que me dan  leite pa familia, e despois alguna galiña para os ovos e un que outro becerro, pero todo para o consumo propio. 

2- Vostede, polo que eu sei ten 2 fillas e un fillo ¿ningún quixo quedarse coa granxa e coas terras?
Non teñas medo nena, eles tan pronto lles dixen que íamos deixar a granxa e as terras que traballabamos, botaron fuegos, pasan a  semana na cidade e solo veñen aquí de viernes a domingo, e veñen para descansar, as veces si van co tractor arar as parcelas máis pequenas e que están cerca da casa, nas que cultivamos patatas, productos de horta, pero todo para o noso consumo. Xa que eu considero que non hai mellores productos que os que cultiva un mesmo, que os que se venden no supermercado a saber como foron eleborados. 

3- Cando tiña a granxa e as terras en funcionamento, ¿Os productos que extraía delas era solo para o autoconsumo?
Pois, fai uns vinte anos ou máis, vendiamos leite principalmente a xente do pobo, que viña asta a nosa casa con botellas de litro, as cales se lles enchian de leite, tamén tivemos un ano, que se non me equivoco foi o 1995 unha moi boa colleita de patatas, as cales as vendimos  a unha empresa de Xinzo de Limia, moi ben pagado o quilo, e en Setembro cando realizábamos a vendima tamén lle sacábamos moito beneficio ao viño, o cal ía para as cooperativas do outro lado do río, e bueno tamén vendimos becerros e porcos, tanto vivos como mortos. A verdade e que me deu moita pena deixar a granxa, pasei noites e noites dandolle voltas a cabeza, porque ahora estes últimos anos ainda que non houbese case beneficios, eu ía pali e pasabanseme as horas voando, era feliz traballando, pero este traballo a min so érame imposible lévalo.

4- Polo que me dice daballe bastante traballo a granxa e as terras. ¿Introduciu alguna tecnoloxía?
Non ninguna, nos ordeñábamos as vacas manualmente, cando unha se puña de parto pasábamos toda a noite onda ela, as terras aramolas co tractor propio, polo general iamos pa granxa as seis da maña hasta ás doce do mediodía comíamos e pas terras pola tarde, e creo que si houberamos introducido alguna tecnoloxía non lle sacaríamos tanto beneficio, teriamos menos traballo, pero solo os cartos gastados en compralas non sería rentable. Non tiñamos vida propia, nin os domingos podíamos ir a moitas celebracións pero eu sigo decindo que antes era feliz traballando e ahora tamén o son pero non sei como matar o tempo. 

5- ¿Considera que o tamaño das parcelas e o adecuado? ¿Ou debería introducirse a concentración parcelaria?
Non me fales da concentración parcelaria que me trae negro, aquí en cartelle que se deixen da concentración parcelaria que non ten sentido ningún, estou farto de ir a reunións, andar polas parcelas e total para que, se nadie se pon de acordó, porque non sei pa que queren agrupar as pequenas terras que estean afastadas nunha sola parcela, se total hoxe en día esta todo ermo, e nadie se vai por a traballar a  amplas escalas a terra, aquí desde sempre se deu o minifundio e convertelo nun latifundio non e a solución, creo que a concentración parcelaria so sería positiva para edificar, xa que os solares serían máis grandes, pero con esta crisis olvidarse de edificacions. Ademáis traería moitos gastos para o concello.

6- Vostede imaxinase ¿Cómo será o seu pobo nun futuro?
Pois, eu imaginome que este pobo desaparecerá e eso que hay moita xente nova, pero solo ben os fines de semana, pola semana seremos uns 60 veciños como moito e todos de idade avanzada que dentro dunhos anos estaremos no outro mundo. Ojala me equivoque e siga habendo Santo Tomé por moitos anos máis, e que as fincas non queden ermas, que estea todo labradiño, pero creo que isto so queda nun bonito soño, porque non lle vexo futuro ningún, ou tal vez son eu que son pesimista.  Nena, tu que es nova anima a xente a vir para os pobos que é o mellor que ai tranquilidade, boa relación cos vecinos, o paraíso eche esto…

                                                                                           Elaborada por: Victoria Estévez González

10 dezembro 2012

Entrevista con un componente del MPRA | Movimiento Popular por la Reforma Agraria

Hamilton Marques Ribeiro – fundador de la bandera MPRA (Movimiento Popular por la Reforma Agraria), que es un movimiento regional, en la región de Uberlândia-MG Brasil. El MPRA hay hace 10 años, con 42 familias asentadas y 3 acampamientos.



El vídeo completo de la entrevista:

Trechos de la entrevista:

1- ¿Qué es el latifundio para usted?
El latifundio no es nada más de que la concentración de capital en las manos de pocos, que impide la agricultura orgánica y saludable, porque la expansión de la monocultura se hace con altas maquinarias, ella mutila la condición de la fuerza de trabajo, de personas menos favorecidas que dependen de eso trabajo, y cuando se ofrece trabajo, es de forma degradadora para el propio ser humano; es un sistema prácticamente esclavizado. Creo que es un sistema totalmente adverso de lo que debería ser.
Y la visión de eso sistema, para mí, es sólo la concentración del capital en las manos de pocos. Y eso no es bueno para la sociedad. Futuramente, el latifundio irá traer una pobreza general para la nación. Ahora, de la forma en que ellos están, enriquece pocos.     

2- ¿Cuál es la influencia del agronegócio en Brasil?
Creo que el agronegócio venga de la misma forma, es una exploración.
En el agronegócio, parte de las personas no es el propietario de la tierra, y sí por lo medio de alquilar o cedida por los políticos, inclusive, muchas veces, por tierras del propio patrimonio publico, en grandes expansiones de áreas rurales.
El objetivo es sólo uno, explorar los menos favorecidos y enriquecer pocos. El peor es que grande parte del dinero (capital) no lo queda en lo país, porque grande parte de la monocultura que hay en Brasil son exploradas por multinacionales de otros países, como EUA.
Por eso el agronegócio es una influencia negativa para el país.

3- ¿Hay conflictos de tierra en Brasil? ¿Por qué?
El conflicto ocurre, la verdad, por la falta de una división igualitaria que debería ser en nuestro país, ya que sólo en el estado de Minas Gerais, por ejemplo, hay más de 18 mil hectáreas de tierras que aún es de la Unión del Estado y el Estado concentra eso y permanece con eso en las manos, no repasando para la clase trabajadora, el pueblo del campo, el pequeño agricultor, para las personas que luchan por la reforma agraria, que genera una lucha para ser reconocido, inclusive para intentar alcanzar mínimamente las leyes que los aparan.
El conflicto sólo aumenta, porque no avanza en mejorías para los agricultores, porque el gobierno no ayuda en el avanzo de la reforma agraria, por lo más que crío leyes para eso, pero no las ejecutan.
En los últimos años, inclusive en el gobierno Lula, esa situación empeoró, porque el judiciario también impide la adjudicación de áreas para la reforma agraria.
El gobierno debería realizar programas de distribución de tierras e igualdad social, que seria, así, los mejores proyectos de crecimiento para el nuestro país.     

4- ¿Usted crea que el agronegócio está influenciando el Estado?
Para mí, hoy el agronegócio manda en el Estado, en que determina/genera/manda de acuerdo con suyo intención, tanto político, partidario, judiciario y parlamentar.
Yo estoy en la lucha por la reforma agraria ha más de 16 años, y creíamos que por lo medio de los movimientos sociales, nosotros podriríamos nos fortalecer y nos dar condiciones humanas para no avanzar la cuestión de la bandidaje, porque cuando una persona no tiene recurso, ella va se virar de alguna forma (pasar hambre no va), pero hoy el gobierno no da respaldo para eso. Hasta el gobierno Lula, que era una persona que mostraba inicialmente en suya campaña la sustentabilidad política para el avanzo de la reforma agraria.
Mira nosotros ahora aquí en el asentamiento, por ejemplo… hay 21 familias intentando producir orgánico, pero cuando llegamos en estas tierras, dos áreas próximas de aquí fueran arrendadas para producir monocultura de soja, y la utilización de químicos (agrotóxicos) en esas  plantaciones está influenciando/interfiriendo en el crecimiento de las nuestras plantas, que antes tenia mucho más cualidad y hoy están muriendo; nuestras aguas también, antes tenía un color totalmente diferente y hoy está totalmente contaminada. 
Así, el agronegócio es una opresión para la nación. Son 30% de la populación que manda en el país (en el parlamentar y judiciario), pero hasta ellos ya están comiendo de la química que utilizan en las plantaciones.
Los agricultores familiares están viviendo una persecución de la monocultura de soja, de usinas de cana de azúcar y de las hidroeléctricas, porque en las bacías de los ríos, donde son inundadas para construir las hidroeléctricas,  nosotros podríamos producir orgánicamente, con las estructuras naturales de la tierra y preservando el medio ambiente. Tal vez, en 5 años, nosotros seremos expulsos de esas tierras, pues ellas serán inundadas para favorecer una usina hidroeléctrica.   

5- ¿Qué es la agricultura camponesa? ¿Cuál suya influencia en Brasil?
La agricultura camponesa es una agricultura humana, que respeta la madre naturaleza (la tierra, agua, aire, nuestras arboles) y nuestros seres, trabajando con igualdad social, con respeto, con alimentación pura y saludable (alimentación orgánica), que produce vida y nos da salude. Diferente de la monocultura, que produce químico (agrotóxico), lo que está causando problemas de salude en las personas, como el cáncer.  Hay pesquisas realizas en Brasil, que cada persona consume por año 5 kg de agrotóxicos.
Para mí, la agricultura camponesa torna el ser vivo/ser humano saludable; ella es una coyuntura de respeto, igualdad social, que asocia la teoría con la practica, dando condiciones de vida de verdad.  E lo excedente que tú vendes en el mercado es con la garantía que estas vendiendo vida para los ciudadanos, distinto de la monocultura que vende la muerte, en que cuando las personas compran esos productos, están financiando sus propios ataúdes. 
La agricultura camponesa surge de la exclusión social, de una clase que no es vista/considerada por el gobierno e por la sociedad, no lo ti reconociendo por no tener un estudio que no es tuya culpa, pero sí por falta del Estado actuar.
Tiene un objetivo muy humano, influenciando en Brasil por lo medio de una fuerza igualitaria, de forma que el capital es importante para nosotros, pero el capital con respeto, en que el ser humano hay que ser considerado mas allá de el capital. El capital puede promover algunos momentos de facilidad, pero no podemos tener la ideología que el capital va más allá, como es en el modelo capitalista, en que a través de el capital, los ricos dispensan los seres humanos, substituyéndoos por maquinarias. En eso modelo, a partir del momento que la persona tiene dinero, ella puede tornar el ser humano en una maquinaria, en un esclavo, en un robó, de forma a se enriquecer cada vez más, mientras que los trabajadores quedan más pobres, siendo considerados como descartables.

6- ¿Usted conoce el sistema agrario de España?
No conozco, pero gustaría de conocer por algunos libros y algunos seminarios que ya he participado. Espero que allá las luchas sean más saludables para alcanzar los objetivos de un mundo con respeto e igualdad.    

7- ¿Usted acredita que la concentración de tierra es un problema para Brasil? ¿Se sí, cual seria la solución?
Totalmente un problema. Son muchos millones de hectáreas de tierras en las manos de pocos, y muchos llorando para tener un metro de tierra para sobrevivir.
La solución es promover una igualdad social, distribución de tierras, de forma que el gobierno ejecute las leyes favoreciendo los agricultores familiares. Nosotros somos una clase que en general paga todos los impuestos y en día. Por eso el gobierno debería tener más sensibilidad y distribuir las tierras de la Unión para acabar con los conflictos de reforma agraria, distribuyendo no sólo las tierras, pero también los investimentos (dinero) en proyectos, ya que actualmente el gobierno demora de 8 hasta 10 años para ayudar con los proyectos, y cuando hay, es por la mitad.
La reforma agraria es la solución para nuestro país. Pero para ella ser efectiva es necesario tener asistencia técnica, con gerenciamiento inclusive del Estado.
En toda nuestra historia, hubo una exploración con los menos favorecidos. En Brasil, los menos favorecidos son quien paga más impuestos, el rico no va preso cuando es corrupto y el pobre va preso hasta se pegar un huevo para comer.

“Quando a última árvore for cortada, 
quando o último rio for poluído, 
o último peixe for pescado, 
aí sim eles verão que dinheiro não se come.”

Agradecimentos: Leonardo Shimizu (que filmó y ha hecho la entrevista) y Hamilton Marques Ribeiro (que aceptó ser entrevistado).

Abrazos saudosos/nostálgicos a la toda familia MPRA y GUARAS (Grupo Universitário de Agricultura com Responsabilidade Ambiental e Social)!


Por: Luiza Azevedo Ribeiro

¿Por qué hay conflicto de tierra en Brasil?

Desde el período colonial hasta el inicio de los años 1960, no hubo política de tierras en Brasil. Sin embargo, con la transformación de el medio rural promovida por la modernización agrícola (industrialización) y el éxodo rural, en que millares de trabajadores rurales se migraran para la ciudad, ocurriendo, así, el agravamiento de problemas de cuño social, económico y ambiental, relacionados a la falta de infra estructura, salude, empleo y saneamiento básico, hubieran muchos protestos y conflictos en el campo, pues muchos trabajadores no tenían tierra para sobrevivir.


Como las reivindicaciones de los trabajadores del campo pasaran a difundir por toda la nación e incomodar las elites dominantes, aumentando los conflictos en número y violencia, el gobierno crio, en 1962, la “Superintendencia de la Reforma Agraria (Supra)”, con el cargo de ejecutar la reforma agraria. En el marzo de 1963, fue aprobado el Estatuto de el Trabajador Rural, regulando las relaciones de trabajo en el campo y, en 1964, consiguió la firma del decreto que previa la desapropiación, para los fines de la reforma agraria, de las tierras localizadas en las áreas de 10 km a lo largo de las autopistas, ferrovías y represas construidas por el gobierno federal. Por lo fin, el presidente de la República João Goulart encaminó un mensaje a el Congreso Nacional proponiendo un conjunto de providencias consideradas “indispensables e impostergables para atender a las viejas y justas aspiraciones populares”, entre las cuales, con realce, la reforma agraria.  
Pero luego después ocurrió el golpe militar y el presidente fue depuesto. Entre las razones presentadas para  el golpe, estaba la reforma agraria, pues esta implicaba en la democratización del acceso a la tierra y del poder.   
Mismo en el periodo militar, hubo la elaboración del Estatuto de la Tierra, con el objetivo de implantar la reforma agraria. Pero esa política de tierra mostró la ineficacia de la acción gubernamental para beneficiar las populaciones pobres y sin tierras, en que hubo el acceso precario a la tierra, la insuficiencia de tierra y fallas de las políticas de apoyo – fomento, crédito, extensión rural, etc.
En el fin del periodo de la dictadura militar ocurrió el agravamiento del conflicto de tierra, como una de las consecuencias del proceso de modernización conservadora de la agricultura brasileira. Surgieran, así, varias formas de organización en la lucha por la tierra y por la reforma agraria: las ligas camponesas, como el MST (Movimiento de los Sin Tierra), la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) y los sindicatos de los trabajadores rurales. 



Así, a través de la fuerza de esos movimientos sociales, en 1988, hubo la creación de Nueva Constitución, vigente hasta hoy, en que garante la desapropiación de propiedad rural, que no cumple suya función social, para los fines de la reforma agraria. Actualmente, prevalece para el gobierno el concepto sobre Reforma Agraria presente en el Art. 1º, § 1º, Ley 4504/64 de el Estatuto de la Tierra en que, “se considera reforma agraria el conjunto de medidas que visan a promover mejor distribución de tierra, mediante modificaciones en el régimen de suya pose y uso, a fin de atender a los principios de justica social y al aumento de la productividad”.
Pero a pesar de la Constitución dar medios para la concretización de la reforma agraria en Brasil, en la realidad eso no ocurre. Con la aprobación de el Art. 185 y 186 de la Constitución Federal, en que dice que “no son susceptibles de desapropiación para los fines de reforma agraria: (…) II- la propiedad productiva.”, cualquier propiedad puede ser declarada productiva, mismo que no está produciendo, para el inmueble no ser susceptible de desapropiación.    
Actualmente, Brasil es constituido por 69 mil grandes propiedades improductivas, el equivalente a 228 millones de hectáreas. Y conforme los datos del Instituto Brasilero de Geografía y Estadística, en 1995, cerca de 1% de propiedades tenían cerca de 45% de la área para la agricultura.   
A pesar de todos los argumentos al favor de la realización de la Reforma Agraria, en Brasil hay un modelo económico que es antagónico con un plano de distribución de tierras e incentivos a la agricultura familiar.
El actual modelo, conocido por agronegócio, mantiene la estructura de la tierra de los grandes inmuebles monocultores que se dedican a producción para el mercado externo. En todas las regiones del país se consolida este modelo agroexportador. Además, la grande mayoría de los investimentos son realizados por empresas multinacionales, vinculados a los grupos empresarias nacionales.
Así, una Reforma Agraria, pautada pelos movimientos sociales, con los objetivos de eliminar la pobreza en el medio rural; combatir la desigualdad social y la degradación de la naturaleza, que tiene suyas raíces en la estructura de propiedad y de producción en el campo; garantir trabajo para todas las personas, combinado con distribución de rende; garantir soberanía alimentar de toda la populación brasileña, produciendo alimentos de cualidad y desarrollo de los mercados locales; garantir condiciones de participación igualitaria de las mujeres que viven en el campo, en todas las actividades, en especial en el acceso a la tierra, en la producción y en la gestión de todas las actividades, buscando superar la opresión histórica impuesta a las mujeres, especialmente en el medio rural; preservar la biodiversidad vegetal, animal, cultural que hay en todas las regiones de Brasil; y garantir condiciones de mejoría de vida para todas las personas y acceso a todas las oportunidades de trabajo, renda, educación y ocio, estimulando la permanencia en el medio rural, en especial la juventud; en la actual situación de la agricultura brasileña, requiere un enfrentamiento de el modelo de agronegócio.